Corumbá

O Governo do Estado e o Governo Regional de Tarapacá, no Chile, firmaram acordo de colaboração para estreitar as relações institucionais, aproximar as economias e potencializar oportunidades de desenvolvimento com a implementação da Rota Bioceânica.

O Governo do Estado e o Governo Regional de Tarapacá, no Chile, firmaram acordo de colaboração para estreitar as relações institucionais, aproximar as economias e potencializar oportunidades de desenvolvimento com a implementação da Rota Bioceânica.

“Todos sabem que o MS tem como prioridade a concretização da Rota Bioceânica. Para iniciar a perspectiva de ações comerciais efetivas, nós estabelecemos um acordo formal de cooperação com Tarapacá, estado do norte do Chile onde está Iquique, que está abrindo um escritório em Campo Grande. Agora estabelecemos laços e começamos efetivamente uma ação comercial, e de ligação turística e cultural. Este é um momento importante neste processo todo”, disse o governador Eduardo Riedel.

Tarapacá, cuja a capital é a cidade de Iquique, é uma das 16 regiões do Chile, tem duas províncias com aproximadamente 240 mil habitantes.

“Estamos iniciando uma relação formal com o Mato Grosso do Sul, para melhorar a competividade, ser mais eficiente na logística do comércio internacional. A região de Tarapacá tem características inigualáveis, está no Pacífico o que significa economia de um terço do tempo de traslado de produtos que requerem exportação para o setor asiático. Isso gera maior competitividade, por isso estamos criando condições logísticas eficientes e oportunidades de ligação para o transporte pelo Pacífico”, disse Cervajal.

Além de formalizar acordo de cooperação, o Chile é o primeiro país a estabelecer representação comercial no Estado. O escritório da Corporação de Desenvolvimento Regional de Tarapacá no Mato Grosso do Sul, para receber autoridades e empresários da região chilena, será inaugurado nesta sexta-feira (7), em Campo Grande.

Jaime Verruck, titular da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), reconheceu a importância da instalação da equipe de Taparacá em Mato Grosso do Sul. “São dois extremos envolvidos na rota, Mato Grosso do Sul, com o início dela, e Tarapacá com os portos. A rota já foi estabelecida como prioridade para esta gestão e principal projeto de desenvolvimento e integração do Estado”.

O acordo estabelece compromissos relativos a promoção de novas atividades produtivas e investimentos que fortaleçam as relações comerciais, estimula a articulação interempresarial para gerar arranjos produtivos – cooperativas binacionais e outras formas inovadoras de promoção de interesses econômicos, comerciais -, além de possibilitar articulação com universidades e centros de pesquisas para estudos, entre outras ações.

O compromisso entre o Mato Grosso do Sul e Tarapacá possibilita viabilizar as condições institucionais e operacionais necessárias ao pleno aproveitamento dos benefícios gerados pelo corredor que ligará o Centro-Oeste do Brasil aos portos do Pacífico, no norte do Chile.

Prevista para entrar em operação em 2025, a Rota Bioceânica se configura como novo eixo logístico da América do Sul, com o Estado em posição estratégica e central no caminho. A lógica comercial futura de Mato Grosso do Sul é construída baseada neste instrumento de integração entre o Brasil, Paraguai, Argentina e Chile.

O ministro da carreira diplomática do Ministério das Relações Exteriores, João Carlos Parkinson, reconheceu o pioneirismo de Tarapacá em instalar o escritório em Mato Grosso do Sul. “Esta ação é oportuna para fortalecer as duas regiões e necessária para aprofundar o processo de integração”.

O acordo, que não implica em transferência de recursos financeiros entre as partes, terá vigência de 24 meses e pode ser prorrogado até 60 meses, condicionado à conclusão da Rota Bioceânica.

Durante o encontro, o governador de Tarapacá convidou o governador Eduardo Riedel para participação no IV Fórum dos Territórios Subnacionais do Corredor Bioceânico de Capricórnio, que será realizado nos dias 28, 29 e 30 de novembro de 2023, em Iquique.

 

Fonte: Governo de MS|Natalia Yahn, 6 de julho de 2023.

Fotos: Saul Schramm

Centro de ayuda IPOChase: Financiación Sindicada, Inversiones Extranjeras Directas, Fusiones y Adquisiciones.

Whatsapp Latam Business +54 9 3884899622 | escríbanos: corporativo@ipochase.com

Com foco na Rota Bioceânia, MS firma acordo de desenvolvimento com região chilena de Tarapacá Leer más »

Mato Grosso do Sul que produz atualmente cerca de 7 milhões de toneladas de minério deverá dobrar sua produção nos próximos anos, chegando a 14 milhões de toneladas.

A exploração mineral é uma atividade importante para a economia do estado de Mato Grosso do Sul. A mineração de minério de ferro e manganês gera empregos e movimenta a economia local. No ano passado, somente de CFEM (Compensação Financeira da Exploração de Recursos Naturais) o Estado arrecadou R$ 83.107.364,36 pago por 162 empresas que estão operando no Estado.

Uma das empresas que deve puxar este incremento na produção neste ano é a MCR, pertencente ao Grupo J&F, que recebeu autorização do IBAMA para extrair minério de ferro em Corumbá. A empresa obteve a Licença Ambiental para a exploração das minas de Santa Cruz e Urucum, que juntas somam uma produção autorizada de 9 milhões de toneladas por ano de minério de ferro e 1 milhão de toneladas por ano de manganês.

De acordo com o diretor de Meio Ambiente e Sustentabilidade da empresa mineradora, engenheiro ambiental Rodrigo Dutra, a obtenção das licenças é uma conquista importante para a empresa e para o setor de mineração do estado de Mato Grosso do Sul. «Estamos muito satisfeitos com a obtenção das licenças do IBAMA. Isso nos permite dar continuidade ao nosso trabalho de exploração mineral, sempre respeitando o meio ambiente e seguindo todas as normas e regulamentações necessárias», afirma Dutra.

Com a autorização, a empresa poderá extrair até 6 milhões de toneladas por ano de minério de ferro da Mina de Santa Cruz e 3 milhões de toneladas por ano da Mina de Urucum. Além disso, a mineradora também poderá extrair 1 milhão de toneladas por ano de manganês da Mina de Urucum. Ao todo, a empresa tem autorização para processar 10 milhões de toneladas por ano de minério de ferro e manganês. O secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, destaca a ampliação da produção e o esforço da empresa em promover uma mineração sustentável e responsável. Ele salienta que a obtenção das licenças do IBAMA é um importante reconhecimento da dedicação da empresa em preservar o meio ambiente e garantir a segurança das comunidades locais.
“É fundamental destacar que a mineração deve ser realizada de forma consciente, respeitando a natureza e as populações que vivem ao seu redor. O Pantanal sul-mato-grossense é um patrimônio natural do nosso país e deve ser preservado a todo custo”, reafirmou o secretário.

Destinos

A MCR irá extrair milhões de toneladas de minério de ferro e manganês, que serão transportadas para diversos destinos, como as regiões produtoras de aço do Brasil e outros países da América do Sul, Ásia, Europa e América do Norte. Por isso o Governo do Estado busca agilizar ações para ter uma infraestrutura logística eficiente e diversificada, que permita o transporte desses minerais de forma segura e sustentável.

“Nesse sentido, estamos buscando junto ao Governo Federal, recursos para a hidrovia do Paraguai e para Rodovia BR 267 principalmente. Além disso, o transporte por ferrovias é uma opção que deve ser cada vez mais explorada, pois é uma alternativa mais segura e econômica para o transporte de grandes quantidades de minério, onde podemos alcançar os maiores Portos Marítimo do Brasil”, lembrou Verruck.

O transporte por hidrovia, conforme o secretário, é uma alternativa que tem se mostrado muito eficiente na região, permitindo o escoamento do minério de forma mais rápida e com menor impacto ambiental, para isso estamos buscando junto ao Ministério de Transporte (DNIT), projetos e recursos, para podermos navegar com maior segurança e agilidade.

O Coordenador de Mineração da Semadesc, Eduardo Pereira, informou que o maciço de Urucum, localizado em Corumbá e Ladario, no estado de Mato Grosso do Sul, é um dos mais importantes jazimentos de minério de ferro e manganês do Brasil e do mundo. Sua exploração teve início no ano de 1906  Compagnie d’Urucum, com sede em Ougreé, Província de Liége, na Bélgica, quando foram descobertas as primeiras reservas minerais de ferro e manganês na região.

Desde então, o maciço de Urucum tem sido explorado por diversas empresas, contribuindo significativamente para a economia regional e do país, na produção de aço da indústria siderúrgica. O minério de ferro extraído em Urucum é considerado de alta qualidade pela indústria, com teor de ferro que varia de 62% a 67%, o que permite a produção de aço com alto valor agregado.

Além disso, a região também é rica em manganês, com reservas que ultrapassam 500 milhões de toneladas. O manganês extraído em Urucum é de alta pureza e é utilizado na fabricação de ligas metálicas, na produção de pilhas e baterias, entre outros usos.

Pereira ressaltou a importância da ampliação na produção de minério por parte da MCR. “É muito importante ressaltar que, além da preocupação com a sustentabilidade e com a preservação ambiental, a empresa também tem um papel fundamental na movimentação da economia local e regional”, acrescentou.

 Ferrovia

Segundo o secretário Jaime Verruck a retomada das discussões sobre a concessão da Malha Oeste também abre novas perspectivas para o setor de mineração. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) abriu, na segunda-feira (10), consulta pública para receber contribuições para o projeto de concessão da Malha Oeste, ferrovia que vai ligar Mato Grosso do Sul a São Paulo.

“Estamos confiantes com a nova rodada de Audiências Públicas, Com a expansão da malha ferroviária no Brasil, esperamos que a MCR, e outras mineradoras como a MMP Participações, 3ª Mining e a Vetorial, além das Empresas de Ferro Gusa de Corumbá, Aquidauana e Ribas do Rio Pardo, possam contar com essa opção de transporte para garantir a eficiência e a segurança no escoamento dos seus minérios”, concluiu Verruck.

F: Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (SEMADESC)

Centro de ayuda IPOChase: Financiación Sindicada, Inversiones Extranjeras Directas, Fusiones y Adquisiciones.

Whatsapp Latam Business +54 9 3884899622 | escríbanos: corporativo@ipochase.com

Research

Mato Grosso do Sul vai dobrar a produção de minério de ferro e manganês em Corumbá e Ladário Leer más »